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A mostrar mensagens de julho, 2008

O Corpo - Hanif Kureishi

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"O silêncio parecia sublime. -O que havemos de fazer agora?-perguntou Ann. -Ainda não sei-mas a seguir, ele respondeu. -Ai isso é que eu sei. -O quê? Ele estendeu-lhe a mão. Na casa de banho, ela despiu-se e pôs-se de pé com o pé assente na borda da banheira, para ele a ver antes de ela se sentar. Ele encheu o jarro com água das torneiras do lavatório e despejou-a por cima dos cabelos, do corpo e das pernas. O rosto dela animou-se e os seus olhos estavam vivos e cheios de brilho, a olhar para ele e para a água que caía em cascata." Bastou um gesto e ela voltou a ter a alegria que faltava na sua vida. Apercebeu-se de tudo o que estava a perder e que a felicidade lhe estava a escapar. "Acordou" e, como ela, também eu. Vocês que estão na foto são algumas das pessoas que mais contribuíram para isso. Querem melhor felicidade que esta? Tenho amigos maravilhosos, dias e noites espectaculares, um Verão fantástico! Será que preciso de mais alguma coisa? Talvez, claro... Mas

O Verão

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Já não escrevia aqui há algum tempo e já tinha necessidade de o fazer... Começaram as férias há já um mês e pouco e o que eu esperava serem umas férias como todas as outras, normais, com as mesmas pessoas, tornaram-se o contrário. Novos conhecimentos, novos sítios, novos amigos, novas experiências, tudo e mais alguma coisa. Esta forma de vida já me fazia falta. Estava sempre à espera que as coisas mudassem, que surgisse algo que me despertasse algo mais, que me fizesse "acordar" para o lado bom da vida, e finalmente consegui. As pessoas ajudaram-me a voltar ao meu estado "bom", ou seja, começo a rir-me sozinha por tudo e por nada, qualquer coisa me faz sorrir, uma coisa miníma, um gesto faz-me feliz. Agora sim, dou razão a uma grande amiga que me disse que estas férias iam ser diferentes, que ia conhecer novas pessoas que me iam fazer mais feliz do que aquelas por quem eu esperei mais de dois anos, por quem eu sofri muito mais do que devia e do que merecia. Aind

Como vai o país?

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Ontem, dia 2 de Julho de 2008, o nosso actual primeiro-ministro, José Sócrates, expressou-se nos estúdios da RTP relativamente à actual situação económica do país. Este afirma que, neste momento, a dedução fiscal do crédito à habitação processa-se de forma igual para o conjunto dos contribuintes portugueses. Relativamente ao Imposto Municipal Imobiliário (IMI), Sócrates mostrou o seu desagrado no que diz respeito à recente subida dos valores máximos em 15 por cento e exprimiu a sua "crença" de que o poder local irá compreender a implementação da proposta de suster a subida do IMI. O Governo vai propor um aumento das deduções fiscais no IRS, nomeadamente nos créditos à habitação relativos às famílias mais carenciadas para, deste modo, as auxiliar. Pretende-se, seguidamente, que o Governo torne a dedução fiscal "progressiva" com vista a beneficiar as famílias com rendimentos menores e, por fim, José Sócrates retirou como possibilidade a redução da carga fiscal n