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A mostrar mensagens de outubro, 2012

O piqueno herói!

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Este piqueno é o meu Kiko. Fez um aninho agora em Outubro e já é uma presença imprescendível cá em casa. A minha mami sempre teve muitas reticências quanto a ter cães em casa mas já Fernando Pessoa dizia que primeiro estranha-se, depois entranha-se e lá se foi habituando ao menino. Agora nem eu, os meus pais ou a minha avó viviamos sem ele. Faz as suas asneiras claro, mas é muito dócil e fofinho para quem realmente gosta :) Mas ora bem, vim cá contar-vos as peripécias desta semana. Ora uma noite destas estava eu descansadinha na minha cama quando ouço este menino a ladrar como um louco. Levantei-me num ápice e corri até à marquise. Espreitei pela janela e deparei-me com dois cães perto da casa dos nossos coelhos ao mesmo tempo que estes últimos guinchavam como se não houvesse amanhã. Imediatamente gritei pelos meus pais e deixei o Kiko sair de casa para ir ver o que se passava. E não é que quando lá chegamos estava um terceiro cão que tinha, literalmente, arrancado as patinhas a um

Sinto-te.

Senti-te durante 23 anos. Entrei na tua vida e deste-me tudo. Deste-me amor, educação, ensinaste-me a crescer. Rimos juntos, chorei no teu ombro pelas nossas perdas, senti o teu abraço. Agora sinto-me mais pobre. Sei que sentiste orgulho de mim por tudo o que alcancei até hoje. Sei que sentias orgulho a cada dia que passava, e sabes porquê? Porque me ensinaste grande parte do que sou hoje. Por isso mesmo só posso agradecer e dizer, escrevendo, o quanto te amo e as saudades que sinto. Ainda estou à espera que venhas bater à minha porta. Ainda espero que venhas almoçar, ainda espero que me digas outra vez que gostas muito que te vá ver muitas vezes. Ainda espero que seja tudo um sonho e que amanhã regresses. Fazes-me tanta falta! As nossas tradições da Páscoa, os nossos almoços, só nossos, sempre divertidos e saborosos, as duas colecções de que tinhamos tanto orgulho, o clube do nosso coração, o partido do nosso coração, o amor pela família, o entusiasmo pela natureza,

Dúvidas

Um ano e pouco. Tudo mudou. Muitas pessoas desapareceram, muitas apareceram e muitas voltaram. Sabem aquele sentimento espontâneo de quando conhecemos alguém e acreditamos que pode ser para toda a vida? Eu soube. Aquelas frases clichês "Sinto que te conheço desde sempre", "Nunca me senti tão segura com ninguém" entre outras, são mesmo verdade. O grave problema é quando o sentimento não é recíproco ou não sabemos de todo o que o outro sente e pensa. Mais grave ainda é quando essa pessoa aparece e desaparece tão depressa que nem tempo temos para o percebermos. Nem tempo tivemos para perguntar o que aconteceu, ou o que aconteceu de errado. Não tivemos tempo de dizer tudo o que pensavamos ou que estavamos a sentir. E depois, a ansiedade vai crescendo, os sentimentos vão mudando e as dúvidas persistem. Continuamos sem uma resposta. Por mais inacreditavel que pareça, aparece outra pessoa repentinamente. Assume tudo o que sente, dá-se a conhecer, empenha-se para nos c